domingo, 1 de fevereiro de 2009

Projeto Pró-Moradia completa 17 anos


Três bairros formados, 500 famílias beneficiadas e investimentos de quatro países e local. Estes são os números do projeto habitacional Pró-Moradia, que desde 1992 entrega casas populares para famílias de baixa renda.

As famílias para serem beneficiadas precisam ser de baixa renda; ter filhos, mesmo que de criação e não ter casa própria. E claro, deve também participar do mutirão. “Ninguém ganha a casa de ‘mão beijada’”, disse o padre Thiago Prins. Outro ponto importante é que 70% do terreno podem ser construído, os outros 30% deve ser usado para fazer algum tipo de cultivo.
O idealizador, Padre Tiago Prins, sempre cuidou para que o projeto tivesse uma política habitacional de forma organizada, pois a intenção é evitar que depois de prontas as casas tenham riscos de desabamento ou desmoronamento. Para isso, a Associação dos Municípios da Micro Região Médio Rio Pomba (AMERP) monta toda a planta do loteamento, para em seguida ser liberada a terraplanagem.


Parcerias


Nesses 17 anos, o idealizador contou com várias parcerias, principalmente da comunidade local, que muitas vezes financiou a compra dos materiais para a construção da moradia. Contribuições ainda vieram da Alemanha, Estados Unidos, Suíça e Holanda. Essas usadas em alguns casos para a compra de terrenos e escrituras.

Questionado sobre como consegue os recursos ele foi enfático. “Tudo isso é questão de contatos. Além disso, enviamos para os nossos colaboradores cartas, relatórios e fotografias do projeto”.

Durante a entrevista ainda ressaltou que em primeiro lugar quem deveria fazer a ação que desenvolve o Pró-Moradia é o governo, pois esse é responsável pela saúde, educação e também por toda uma política habitacional. “Por falta de uma iniciativa do poder público tomamos essa atitude”.

Padre Thiago, que pretende continuar com o Pró-Moradia por muito tempo, só fica frustrado quando uma família beneficiada não corresponde às expectativas do projeto, e não amplia a casa que foi entregue.
Fotos: Divulgação

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